Dia das Mães
O Tempo passa tão rápido, em alguns casos, que não nos damos conta da sua importância. É tanta correria em busca da sobrevivência que as coisas mais simples vão sendo deixadas de lado e ás vezes deixamos de viver momentos incríveis.
Quando tive a confirmação da minha primeira gravidez fiquei tão feliz e levei um tempo para acreditar que realmente carregava dentro de mim alguém tão valioso, e esse presente me foi dado por Deus duas vezes.
Imagina uma sementinha crescendo, desenvolvendo, se transformando no nosso interior. Alguém que se alimenta do nosso alimento, dos nossos desejos, das nossas vontades, que come o que comemos, que bebe o que bebemos, que nos deixa sensível a tudo. Que sem nos ver, nos conhece pela nossa voz e confia em nós. Com o tempo a barriga cresce, a fisionomia muda e apesar de todas as transformações físicas, irradiamos felicidade.
Ficamos impacientes nos últimos dias à espera da chegada desse ser maravilhoso. Quando ouvimos o seu choro, e que choro abençoado, nos derramamos em lágrimas. Olhar aquele ser minúsculo, enrugadinho e indefeso, acaba com a nossa resistência e a dor do parto dá lugar a um amor imenso, que não pode ser medido, pesado ou calculado.
Sentir esse ser delicado se alimentando do líquido branco que sai do nosso corpo, para que ele possa crescer forte e saudável é uma sensação indescritível.
Mas o tempo não para e com ele a nossa preocupação, a nossa dedicação, o nosso amor, continuam incansáveis.
E hoje eu agradeço aos meus filhos, pois sem eles eu não poderia sentir essa emoção e jamais poderia comemorar o dia das mães.
Obrigada!